Desde que nascemos somos
incentivados pelo meio a nos socializarmos com as pessoas, sermos submissos e
compromissados com a felicidade do doutro e assim aprendemos a estar sempre a
disposição do outro, ou seja aprendemos desde cedo a submissão.
Recusar um pedido ou mesmo
colocar ou estabelecer limites entre a sua vontade, a sua energia e a vontade e
a energia do outro, é uma tarefa difícil, pois desperta o medo de magoar.
Vivemos sobre o medo de
decepcionar ou até mesmo perder o afeto e atenção do doutro.
E para muitas pessoas esta
posição de submissão passa a ser a estratégia de vida assumida as vezes por
décadas para manter as relações afetivas.
É comum no ambiente de trabalho
engolirmos muitos sapos pois podemos ser mal vistos ao recusar um trabalho,
causando perigo.
Não devemos considerar a amizade
e a solidariedade com a auto anulação. Podemos relevar algumas coisas e atender
os desejos dos outros mas isto não pode ser uma rotina. Se aceitamos tudo,
rapidamente nos sentiremos frustrados, nos arrependemos de dizer SIM e depois
ficamos nos martirizando.
“É preciso ter em mente que
qualquer relação precisa de limites, pois além da amizade, do amor, e da
camaradagem, a individualidade do sujeito esta em jogo” André Faro -.
A sociedade nem sempre valoriza
aquela pessoa muito boazinha. Posicionar-se é uma forma de mostrar ao mundo que
você faz escolhas sobre a própria vida e que exige que elas sejam respeitadas.
Acreditamos que antes de nos
posicionarmos diante de qualquer pedido que nos cause incomodo ou mal estar
devemos pedir um tempo para pensar antes de responder, analisando as
consequências do que vai dizer.
Sugerimos que se pergunte antes
de responder:
Aceitar, é importante e
significativo para você?
Se aceitar, qual o impacto que
você provocara no outro?
Qual o preço que você terá que
pagar por isso?
O que você vai ganhar com isto?
Vale a pena?
Herculano Campos, psicólogo,
garante que o clima chato que se instaura depois do “não” dura menos que o
sentimento negativo que faz o individuo remoer por dentro ao perceber que
contrariou as próprias vontade, gerando sintomas físicos as vezes imediatos ou
a longo prazo e transformando em doenças crônicas.
Com o tempo aprendemos que para
nos impormos não precisamos agredir ou ofender. Existem muitas formas de
transmitir nossos conteúdos e ate uma recusa pode ser acompanhada de uma
atitude de respeito pelo outro e uma boa dose de gentileza aceitando que muitas
vezes um não vem amparado por uma justificativa honesta e delicada.
Quando aceitamos que não existe o
certo e o errado, que todos os indivíduos percebem a realidade conforme o seu
mapa interno de percepção, ficamos mais fortes para colocarmos a nossa Verdade sem imposições, e nos
dando portanto o direito de colocarmos a nossa vontade muitas vezes manifestada
por esta palavrinha tão forte e tão curta “NÃO”.
Precisamos estar atentos que
muitas vezes não sabemos com clareza se a outra pessoa atendera nosso ponto de
vista. Podemos também estarmos errados sim. Faz parte do aprendizado e do
crescimento pessoal.
Não devemos criar expectativas
quanto a isto, e sim termos a humildade de colocarmos nosso ponto de vista com
clareza e coerência não nos incomodando diante da negativa, não levando para o
pessoalismo nem nos melindrarmos ou magoarmos.
Mas, se após explicações o outro
permanecer irredutível a ponto de mudar ou prejudicar sua relação, cabe avaliar
sobre a relevância desta relação.
“Em um relacionamento saudável
com a vida todos devemos ter a liberdade de nos expressarmos e de nos
colocarmos diante do outro e principalmente de nós mesmos. Pois para cada Não
que dizemos aos outros muitos nãos
dizemos a nossa ALMA”.
As Essências Florais de Bach
através da Essência Centaury vem a fortalecer a VONTADE para seguirmos nosso
caminho obedecendo os princípios do nosso EU SOU com humildade, firmeza e
determinação de ocuparmos nosso ESPAÇO DIVINO que é estarmos onde DEUS quer que estejamos.
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Telma Benevides Pessoa
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